RPG, a great proof of brain - PT 1

Daily we do activities that require more or less of the effort of our brain, either because it is something routine and that way you are already used to doing, or even a more complex activity where you will have to think before doing it.

There are activities that can develop your brain's quick thinking like reading, memorizing games, listening to music (yes, your brain ends up memorizing the lyrics as an exercise for memorizing too), and many other ways.

One of my favorites, for working hard on improvisation and decision making is the RPG (Role Playing Game), and I will address some points where I see our brain working while playing. As it will be a very long subject, I will probably divide the post into more parts as I have been doing lately when I want to address a longer subject.

Creativity

When creating the character, if your Game Master allows, you will have infinite possibilities about who you will be on the adventure. After all, your strength, agility, vigor and other characteristics will be drawn in the die, which makes your creative process more epic, disastrous or funny.

Let's explore possibilities: You can choose a classic and decide to be an elf. Then you start to write his story, where he will be around 200 years old will use a bow and arrow, together with a short dagger in the scabbard. He will be tall and thin, with long white hair.

So you start rolling the dice to find out the level of your skills, but that day luck wasn't on your side, and the highest number you rolled was a 10 on a 20-sided dice. By valuing your agility, since you are an archer and will not face enemies melee, by force you left your smallest number removed, which was unlucky 6.

With 6 as the smallest and 10 as the largest, it was left to you to put in your constitution, intelligence, wisdom and charisma numbers between 7 and 9. Soon you, due to the bad luck of the data, ended up becoming an elf not thin, but rather stunted, not so attractive given the low level of charisma, and not so agile, but not so slow either, just another average elf.

Many who don't play RPG would probably ask to roll the dice again, or even give up. And it is at that time that they abandon the power of their brain.

The character you were thinking of creating when thinking about Legolas no longer exists, now your elf archer is there, with his difficulties where it will be necessary for you to have a lot of creativity to develop a background about your life story, your motivations and possible enemies (who may even be as weak as you).

If you have a strong and unbeatable character, you don’t need the data, you don’t need to improvise, you don’t need to work the hypotheses in your mind, and exercise your brain, is there to play dice or live an epic adventure.

There are several examples of situations where a character not so qualified can bring a lot of fun to the game, such as the example of small and agile characters who, when starting a fight, can ask the master to make a pickpocket test and steal some items from other characters while they are fighting each other.

Or even characters stuck in a room without a key, in which the group's warrior can try a Strength test to break the door, or someone in the group tries to open the lock and pulls 20 on the die, most likely the master will allow it leaving that room, not to discourage the crowd that was thrilled with the critical hit.

Your relationship with other players must also be creative, since you don't know what action they will take during the game, so you will always have to be quick-thinking if they make any decisions that may impact the rest of the adventure.

Let's go to the practical examples again, which is easier to visualize.

You have just arrived from a campaign, where you are badly injured, and decide to go to a tavern to drink something to rest later. So one of the players who has the characteristic of chaotic and neutral (one of my favorites, by the way), I decided to make a fuss because they served someone instead of him. You'll have to be quick thinking if you don't want to fight to try a convincing test (often used for your Charisma points) so that he hears you and doesn't get into any more fights, or else a strength test holding him up so he doesn't start a fight. confusion (using your Strength points to see if you can contain it)

It can be noted that there are several ways to abuse creativity while playing an RPG and it will always exercise your brain.

In the next posts, I will talk about the Memorization and Reference exercises that the RPG brings.

Diariamente fazemos atividades que nos exigem mais ou menos do esforço do nosso cérebro, seja por ser algo rotineiro e dessa maneira você já estar habituado a fazer, ou até uma atividade mais complexa onde você terá que pensar antes de realiza-la.

Há atividades que podem desenvolver o raciocínio rápido de seu cérebro como leituras, jogos de memorização, ouvir música (sim, o seu cérebro acaba decorando as letras como um exercício para a memorização também), e muitas outras maneiras.

Uma das minha favoritas, por trabalhar bastante o improviso e tomada de decisão é o RPG (Role Playing Game), e vou abordar alguns pontos onde vejo nosso cérebro trabalhando ao jogar. Como será um assunto muito extenso, provável eu divida a postagem em mais partes como estou fazendo ultimamente quando quero abordar um assunto mais longo.

Criatividade

Na hora de criar o personagem, se o seu Mestre do jogo permitir, você terá infinitas possibilidades acerca de quem você será na aventura. Afinal, sua força, agilidade, vigor e demais características serão sorteadas no dado, o que torna o seu processo criativo mais épico, desastroso ou engraçado.

Vamos explorar possibilidades: Você pode escolher um clássico e decidir ser um elfo. Então você começa a escrever a história dele, onde ele terá por volta de 200 anos irá utilizar um arco e flecha, juntamente na bainha uma adaga curta. Será alto e magro, com cabelos longos amarelados.

Então você começar a rolar os dados para saber o nível das suas habilidades, porém no dia a sorte não estava do seu lado, e o maior número que você tirou foi um 10, em um dado de 20 lados. Ao prezar pela sua agilidade, uma vez que você é arqueiro e não irá enfrentar os inimigos corpo a corpo, a força você deixou seu menor número tirado que por azar foi um 6.

Tendo o 6 como menor e o 10 como maior, restou para você colocar em sua constituição, inteligência, sabedoria e carisma números entre 7 e 9. Logo você, por azar dos dados, acabou se tornando um elfo não magro, mas sim raquítico, não tão atraente visto o baixo nível de carisma, e não tão agil, porém também não tão lento, apenas mais um elfo na média.

Muitos que não jogam RPG provavelmente pediriam para jogar os dados de novo, ou até mesmo desistiriam. E é nessa hora que abandonam o poder de seu cérebro.

O personagem que você estava pensando em criar ao pensar no Legolas não existe mais, agora está lá o seu elfo arqueiro, com suas dificuldades onde será preciso que você tenha muita criatividade para desenvolver um plano de fundo acerca da história de sua vida, suas motivações e possíveis inimigos (que inclusive podem ser tão fracos quanto você).

Se você tem um personagem forte e imbatível, você não precisa dos dados, você não precisa improvisar, você não precisa trabalhar as hipóteses na sua mente, e exercitar o seu cérebro, e ai vai-se toda graça de jogar o RPG, afinal você está lá para jogar dados ou viver uma aventura épica.

Há diversos exemplos de situações onde um personagem não tão qualificado pode trazer muita diversão para o jogo, como o exemplo de personagens pequenos e ágeis que ao começar uma luta pode solicitar ao mestre fazer um teste de pickpocket e furtar alguns itens de outros personagens enquanto eles estão lutando entre si.

Ou até mesmo personagens preso em uma sala sem a chave, em que o guerreiro do grupo pode tentar um teste de Força para arrombar a porta, ou alguém do grupo tentar abrir a fechadura e tira 20 no dado, muito provável o mestre irá lhe permitir sair daquela sala, até para não desanimar a turma que vibrou com o acerto crítico.

A sua relação com os demais jogadores também deve ser criativa, uma vez que você não sabe qual ação eles irão tomar durante a partida, dessa maneira você sempre terá que ter raciocínio rápido caso eles tomem alguma decisão que possa impactar o resto da aventura.

Vamos ao exemplos práticos novamente que fica mais fácil visualizar. Vocês acabaram de chegar de uma campanha, onde estão bem machucados, e resolver ir para uma taverna beber alguma coisa para mais tarde descansarem. Então um dos jogadores que possui a característica de caótico e neutro (uma das minhas preferidas diga-se de passagem), decidi arranjar uma confusão porque serviram alguém na vez dele. Você terá que ter raciocínio rápido se não quiser lutar para tentar um teste de convencimento (muitas vezes utilizado pelo seus pontos de Carisma) para que ele te ouça e não arranje mais brigas, ou então um teste de força segurando ele para que não comece uma confusão (utilizando os seus pontos de Força para ver se consegue contê-lo)

Pode-se notar que há diversas maneiras de abusar da criatividade enquanto joga um RPG e ela irá exercitar sempre seu cérebro.

Nas próximas postagens, irei falar sobre os exercícios de Memorização e Referências que o RPG traz.

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_{Posted via proofofbrain.io}